Num contexto de recursos limitados e necessidades crescentes, a gestão eficiente do sistema de saúde exige uma abordagem proativa, centrada na população e não apenas na pessoa com doença.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) implementou a estratificação da população pelo risco com quatro objetivos principais:
Apoiar a governação clínica
Ajustar o financiamento ao risco
Melhorar a alocação de recursos
Avaliar o desempenho das unidades de saúde
O que é a Estratificação pelo Risco?
Esta ferramenta permite identificar e categorizar a população conforme a probabilidade de necessitar cuidados de saúde, com base em:
Carga de doença
Dados hospitalares e dos cuidados de saúde primários
Utilização de medicamentos
Segue-se a lógica da pirâmide de Kaiser, dividindo a população nacional em três grupos:
Risco Alto – 5% da população
Risco Moderado – 20%
Risco Baixo – 75%
O Despacho n.º 12986/2023 e a Circular Normativa n.º 4/2024/ACSS definem a utilização da estratificação pelo risco no SNS e a criação de uma Rede de Interlocutores Locais para a Estratificação pelo Risco (ILER), já implementada em todas as ULS, incluindo a ULSLA (Circular Informativa n.º 83-CA).
Desde o último trimestre de 2024, as ULS têm acesso a um Dashboard Populacional BI-ER, que permite:
Agrupar a população por níveis de risco
Monitorizar multimorbilidade e polifarmácia
Ajustar o planeamento e melhorar modelos de intervenção clínica
São Prioridades da ULSLA:
📌 Melhoria da qualidade dos registos e dos diagnósticos;
📌 Expansão de programas de gestão de caso e de gestão da doença para grupos de alto risco;
📌Intervenção integrada na pessoa com polifarmácia;
📌 Reforço da prevenção primária.
A definição de estratégias inovadoras e integradas depende do envolvimento de todos. A Equipa Local de Estratificação pelo Risco (ELER) da ULSLA conta com os seus colaboradores na construção deste caminho!
Partilhe as suas ideias e sugestões através do e-mail eler@ulsla.min-saude.pt
