Relembra-se que a vacinação é a principal medida de prevenção contra esta doença.
Aproximando-se a Primavera e o Verão, período em que os movimentos internacionais de cidadãos são mais intensos e o risco de contrair a doença é maior, a DGS recomenda:
- Todas as unidades de saúde devem estar alerta para o diagnóstico precoce de casos de sarampo;
- Todos os casos possíveis devem ser notificados no SINAVE e investigados de imediato pelo Laboratório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA);
- Relembra-se que a OMS exige um mínimo de 2/100.000 casos suspeitos de sarampo investigados e infirmados pelo laboratório de referência (INSA). Este critério terá de ser obrigatoriamente cumprido para se poder afirmar, com segurança, que estão a ser detetados todos os casos que surgem e que se atingiu o controlo total da transmissão em menos de 12 meses, dando provas desta situação aos avaliadores internos e externos, por forma a manter o estatuto da Eliminação do sarampo em Portugal.
Devem ser cumpridas as Normas do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo, no que se refere à gestão de casos e surtos, destacando-se a vacinação urgente dos contactos próximos, se aplicável, logo que são identificados os casos possíveis;
- Deve ser garantido o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação (vacina VASPR), dando prioridade a:
– Vacinação atempada aos 12 meses e aos 5 anos de idade, garantindo convocatória de todas as crianças com esquemas em atraso;
– Vacinação dos profissionais de saúde;
– Não perder oportunidades de vacinação, garantindo o acesso universal à vacinação.
Salienta-se ainda a extrema importância do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação 2017, a fim de assegurar uma elevada cobertura vacinal, permitindo evitar a propagação de doenças e a ocorrência de surtos.
Para mais informações consultar o Portal da DGS – Saúde A a Z – Sarampo AQUI
Sarampo- Diagnóstico e atuação


